Yes I understand that every life must end,
As we sit alone, I know someday we must go,
I’m a lucky man to count on both hands
The ones I love,..
Some folks just have one,
Others they got none,
Stay with me,..
Let’s just breathe.
Practiced are my sins,
Never gonna let me win,
Under everything, just another human being,
Yeh, I don’t wanna hurt, there’s so much in this world
To make me bleed.
Stay with me,..
You’re all I see.
Did I say that I need you?
Did I say that I want you?
Oh, if I didn’t now I’m a fool you see,..
No one knows this more than me.
As I come clean.
I wonder everyday
as I look upon your face,
Everything you gave
And nothing you would take,
Nothing you would take,..
Everything you gave.
Did I say that I need you?
Oh, Did I say that I want you?
Oh, if I didn’t now I’m a fool you see,
No one know this more than me.
As I come clean.
Nothing you would take,
everything you gave.
Hold me till I die,
Meet you on the other side.
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Culpado
Quanto a isto vou...
fazer o que o sempre faço.
Vou olhar para o lado,
fingir que não ouvi,
dizer que nao me afecta,
achar que já passou.
Vou olhar para o vazio,
e dizer ficar feliz com ele.
Programada para sentir,
digo que não acontece,
e o ar que preenche o vazio
quando escurece,
enche de sentimento o vento que o atravessa.
Saber que a vida é isto,
que tudo é igual,
que sempre aconteceu,
não ajuda apenas me faz achar
que a estupidez humana é ainda
mais estupida do que o combinado.
Olha o armario das lágrimas fechou,
e não abre mais porque perdeste a chave.
Obrigada por me fazeres conter tudo aqui.
Aqui onde se forma a alma,
se calhar a culpa é tua,
deste estado de dormência.
fazer o que o sempre faço.
Vou olhar para o lado,
fingir que não ouvi,
dizer que nao me afecta,
achar que já passou.
Vou olhar para o vazio,
e dizer ficar feliz com ele.
Programada para sentir,
digo que não acontece,
e o ar que preenche o vazio
quando escurece,
enche de sentimento o vento que o atravessa.
Saber que a vida é isto,
que tudo é igual,
que sempre aconteceu,
não ajuda apenas me faz achar
que a estupidez humana é ainda
mais estupida do que o combinado.
Olha o armario das lágrimas fechou,
e não abre mais porque perdeste a chave.
Obrigada por me fazeres conter tudo aqui.
Aqui onde se forma a alma,
se calhar a culpa é tua,
deste estado de dormência.
terça-feira, 21 de julho de 2009
A Receita
começa por ser doce por dentro e forte por fora
faz-me lutar por te conhecer
e depois não me desiludas
podes ser depois doce por dentro e salgado por fora
faz-me ter vontade de navegar mais fundo
e depois não me tires o mar.
podes seguir com picante por dentro
e picante por fora
faz-me só ter vontade
e não me deixes sozinha no ar.
depois podes ser quente por dentro
e seguro por fora,
não me deixes ter medo de cair.
e quando souberes que estou segura,
não percas o tempero certo,
nem a mão que o segurou.
faz-me lutar por te conhecer
e depois não me desiludas
podes ser depois doce por dentro e salgado por fora
faz-me ter vontade de navegar mais fundo
e depois não me tires o mar.
podes seguir com picante por dentro
e picante por fora
faz-me só ter vontade
e não me deixes sozinha no ar.
depois podes ser quente por dentro
e seguro por fora,
não me deixes ter medo de cair.
e quando souberes que estou segura,
não percas o tempero certo,
nem a mão que o segurou.
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Filmes
Um pedaço de carne sem profundidade é o que me sinto. Matar o tempo com realidades diferentes da minha ajuda-me a pensar. Elas acabam e sou arrastada para este fundo de nada. Vejo mil e um filmes por dia para não pensar em tudo. Sinto-me fraca e fatalista, sem direito a estar assim. Não consigo, eventualmente há sempre uma parte do dia assim. Na verdade não tenho mesmo direito a estar assim, neste estado de depressão de mente. Nada disto é culpa de alguém. É minha, o que não me ajuda a melhorar. Tudo acontece, e eu simplesmente não estou a conseguir engolir tudo. Parece uma bola de pelo entalada na minha garganta. Sinto-me um pedaço de nada por estar assim, por não ser tanto como achava que ia ser. Merda de expectativas que criei na cabeça, tudo isto é resultado dos fracassos que vieram delas. Expectativas para mim, para ti, para o mundo todo que me rodeia. Se tudo fosse uma pelicula de filme, a probabilidade de tudo melhorar num curto periodo tempo era muito maior. Merda de expectativas que me prendem, e me fazem duvidar de tudo. Quero fujir e sei que não o vou fazer. Chego à conclusão que sou mesmo fraca e faço tudo para não o parecer. Pelo menos isso, odeio olhos de pena. Tenho medo deles.
sábado, 13 de junho de 2009
.
estou no meio de um tornado
peço por ti e não vens
acaba tudo em que acreditei
sei que não me deves nada
e este torpedo de emoçoes
torna-me vulneravel a ti
o orgulho impoe-se ao amor
faz-me dividida em polos
sem saber o que fazer
sinto-me mal por sentir a tua falta
e feliz por ter falado contigo finalmente
juro que não quero mais
não quero mais isto
o coraçao impoe-se à razão
e sinto-me fraca
o amor chega quando não quero
e a razão foge quando preciso dela
preciso de ti aqui
não consigo aguentar
aperta-me tanto
não queria gostar tanto de ti
tocaste-me do nada
e desvaneceste no nada
quero-te tanto aqui comigo
não consigo aguentar
mata-me este tempo livre para pensar em ti.
peço por ti e não vens
acaba tudo em que acreditei
sei que não me deves nada
e este torpedo de emoçoes
torna-me vulneravel a ti
o orgulho impoe-se ao amor
faz-me dividida em polos
sem saber o que fazer
sinto-me mal por sentir a tua falta
e feliz por ter falado contigo finalmente
juro que não quero mais
não quero mais isto
o coraçao impoe-se à razão
e sinto-me fraca
o amor chega quando não quero
e a razão foge quando preciso dela
preciso de ti aqui
não consigo aguentar
aperta-me tanto
não queria gostar tanto de ti
tocaste-me do nada
e desvaneceste no nada
quero-te tanto aqui comigo
não consigo aguentar
mata-me este tempo livre para pensar em ti.
quinta-feira, 28 de maio de 2009
a noite
Quando a luz entra em mim quero agarrar a vida à terra nos meus pés, a energia electrizante do nada inunda sem saber donde vem. Amanhacer num estado de morte estática que se faz sentir no ar sem dó, num som abafado pelo nada, sinto a luz com vontade de vida. No passar das horas vai desvanecendo sem razão aparente de ser, e no cair da noite tardia o estático sombrio abate sobre mim a estatua da dor. Embalada pela inércia deixo-a entrar lentamente sem se notar, e dou pelo ar frenético em luta, sons a pairar em particulas desafinadas e sinto a sombra com vontade de vidas. Suga-me a vontade de sair daqui, deixa-me agarrada ao meu chão de marmore, sem contacto comigo. As notas que pairam formam uma melodia despida que toca em mim e sussura preságios de futuro. Adormeço para ver amanhacer. A noite não dura para sempre.
quarta-feira, 27 de maio de 2009
.
quero ficar aqui parada congelar o olhar e a alma. não quero sentir. não quero pensar. não quero lembrar. não quero regras que me obriguem a fingir expressões. não quero falsas filosofias de vida optimista. quero ficar aqui sozinha pelos dias fora sem sentir o ar. não quero mentir. não quero trabalhar porque sim. não quero obrigações. quero ficar transparente na minha janela fechada. quero ficar aqui deitada a olhar. quero ter o coração vazio. não quero imaginar. não me quero explicar nem quero ajuda. não tenho problemas. não quero que esperem nada de mim. não quero ter vergonha de chorar. não quero ter o prototipo idiota de esperança. não quero fazer nada. só ficar aqui. deixem-me ficar aqui. sozinha no meu canto.
domingo, 17 de maio de 2009
inquietação
Sinto-me entre o sim e o não. Escrevo e apago.
Quem te disse a ti que estaria aqui quando voltasses?
Não estou. Não quero estar e quero estar.
Quem te disse a ti que era justo falares?
Eu quero falar e não quero.
Tenho tanto medo.
Quem te disse a ti que me podias fazer isto?
Não sei o que fazer com o nada que me dás.
Queria tanto estar contigo.
Sei que não devo.
Déjà vu.
Quem te disse a ti que estaria aqui quando voltasses?
Não estou. Não quero estar e quero estar.
Quem te disse a ti que era justo falares?
Eu quero falar e não quero.
Tenho tanto medo.
Quem te disse a ti que me podias fazer isto?
Não sei o que fazer com o nada que me dás.
Queria tanto estar contigo.
Sei que não devo.
Déjà vu.
quarta-feira, 22 de abril de 2009
ciclo
Deparo-me com a vontade de insultar o sentimento. De o agarrar com os dentes e desfazer em pedacinhos bem pequenos. De o cortar e de o partir. Metáforas que poderiam ser reais e só se pensam de quando em quando. Se o pudesse mesmo esfarrapar, não o pensava, não o sentia mais. Sinto e sinto e sinto mais um pedaço enorme. Sinto e continuo a sentir porque ele assim é. Podem arrancar-me, desfazer-me, esfarrapar-me mas sinto e com mais intensidade.
Chego à conclusão que somos todos masoquistas. A dor persegue-nos de qualquer modo, acostumamos-nos a ela, e quando pára, fazemos por tê-la de volta. Estamos viciados. Ou apenas eu?
Quero mesmo destruí-lo, acabar com ele de uma vez. O insucesso é notório. Quanto mais penso, mais sinto. Quanto mais sinto, mais penso. É um ciclo vicioso. Estou presa e não sei como sair. Tenho razoes para o querer destruir. E não consigo. E ninguém o faz por mim.
segunda-feira, 20 de abril de 2009
Nada
Não é por ti é por mim.
é por tudo que me acontece
e em fios de ar desvanece.
Sem explicação.
Eu não existi contigo,
tu não exististe comigo.
Palavras para quê?
Estou maioritariamente exausta
das repetições desta historia.
Não é por ti é por mim
e por tudo ser um gigante dejá vu.
Mudam-se pequenos pormenores
e tudo cai no mesmo lugar.
Não sou capaz de compreender
o processo em si
esse pelo qual me deixo ir
me permito começar a sentir,
e depois tudo pára.
Silencio.
O Silencio mais profundo.
Como se nunca tivesse sido real.
Percebo que não sei nada.
Não sei como devo lidar,
se posso sequer chorar.
Existe o nó na garganta,
diariamente excruciante,
no entanto, nada.
Não é por ti, é por mim.
A dor está a arranhar,
e nem sequer me sinto
com o direito de chorar,
ou falar, ou gritar.
É triste não perceber o processo.
Entre a hora de gostar
e a hora de largar, passaram 2 segundos.
Não percebo o processo.
Reformulando para ti,
entre a hora de gostar de gostar,
e a hora de largar, foi uma eternidade.
Não percebo como as coisas se perdem.
Estou exausta.
Estou vazia.
é por tudo que me acontece
e em fios de ar desvanece.
Sem explicação.
Eu não existi contigo,
tu não exististe comigo.
Palavras para quê?
Estou maioritariamente exausta
das repetições desta historia.
Não é por ti é por mim
e por tudo ser um gigante dejá vu.
Mudam-se pequenos pormenores
e tudo cai no mesmo lugar.
Não sou capaz de compreender
o processo em si
esse pelo qual me deixo ir
me permito começar a sentir,
e depois tudo pára.
Silencio.
O Silencio mais profundo.
Como se nunca tivesse sido real.
Percebo que não sei nada.
Não sei como devo lidar,
se posso sequer chorar.
Existe o nó na garganta,
diariamente excruciante,
no entanto, nada.
Não é por ti, é por mim.
A dor está a arranhar,
e nem sequer me sinto
com o direito de chorar,
ou falar, ou gritar.
É triste não perceber o processo.
Entre a hora de gostar
e a hora de largar, passaram 2 segundos.
Não percebo o processo.
Reformulando para ti,
entre a hora de gostar de gostar,
e a hora de largar, foi uma eternidade.
Não percebo como as coisas se perdem.
Estou exausta.
Estou vazia.
quinta-feira, 5 de março de 2009
Reflexão
Vendo bem, estamos todos sozinhos no mundo, extremamente cansados e com a vida por resolver. É por isso que nos contentamos com pouco.
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