Um pedaço de carne sem profundidade é o que me sinto. Matar o tempo com realidades diferentes da minha ajuda-me a pensar. Elas acabam e sou arrastada para este fundo de nada. Vejo mil e um filmes por dia para não pensar em tudo. Sinto-me fraca e fatalista, sem direito a estar assim. Não consigo, eventualmente há sempre uma parte do dia assim. Na verdade não tenho mesmo direito a estar assim, neste estado de depressão de mente. Nada disto é culpa de alguém. É minha, o que não me ajuda a melhorar. Tudo acontece, e eu simplesmente não estou a conseguir engolir tudo. Parece uma bola de pelo entalada na minha garganta. Sinto-me um pedaço de nada por estar assim, por não ser tanto como achava que ia ser. Merda de expectativas que criei na cabeça, tudo isto é resultado dos fracassos que vieram delas. Expectativas para mim, para ti, para o mundo todo que me rodeia. Se tudo fosse uma pelicula de filme, a probabilidade de tudo melhorar num curto periodo tempo era muito maior. Merda de expectativas que me prendem, e me fazem duvidar de tudo. Quero fujir e sei que não o vou fazer. Chego à conclusão que sou mesmo fraca e faço tudo para não o parecer. Pelo menos isso, odeio olhos de pena. Tenho medo deles.
segunda-feira, 29 de junho de 2009
sábado, 13 de junho de 2009
.
estou no meio de um tornado
peço por ti e não vens
acaba tudo em que acreditei
sei que não me deves nada
e este torpedo de emoçoes
torna-me vulneravel a ti
o orgulho impoe-se ao amor
faz-me dividida em polos
sem saber o que fazer
sinto-me mal por sentir a tua falta
e feliz por ter falado contigo finalmente
juro que não quero mais
não quero mais isto
o coraçao impoe-se à razão
e sinto-me fraca
o amor chega quando não quero
e a razão foge quando preciso dela
preciso de ti aqui
não consigo aguentar
aperta-me tanto
não queria gostar tanto de ti
tocaste-me do nada
e desvaneceste no nada
quero-te tanto aqui comigo
não consigo aguentar
mata-me este tempo livre para pensar em ti.
peço por ti e não vens
acaba tudo em que acreditei
sei que não me deves nada
e este torpedo de emoçoes
torna-me vulneravel a ti
o orgulho impoe-se ao amor
faz-me dividida em polos
sem saber o que fazer
sinto-me mal por sentir a tua falta
e feliz por ter falado contigo finalmente
juro que não quero mais
não quero mais isto
o coraçao impoe-se à razão
e sinto-me fraca
o amor chega quando não quero
e a razão foge quando preciso dela
preciso de ti aqui
não consigo aguentar
aperta-me tanto
não queria gostar tanto de ti
tocaste-me do nada
e desvaneceste no nada
quero-te tanto aqui comigo
não consigo aguentar
mata-me este tempo livre para pensar em ti.
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