segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Cheguei...

...À brilhante conclusão que não serves para nada. Nem para me lembrar de ti, até isso me faz mal. Tenho pesadelos e isso é muito chato. És uma grande perda de tempo, diga-se. E tive este tempo todo a pensar em ti. Eu nem sei porque me dou ao trabalho de sequer estar a escrever sobre ti. Ui! e se desaparecesses da minha vida, isso é que era bonito. Cheguei à brilhante conclusão que nem num dia vulgar quero estar contigo, nem por estar calor ou sol, ou noite ou dia, tanto me faz realmente, porque não serves para nada. Basicamente é isso. Nem sei se alguma vez te questionaste sobre o que andavas a fazer da vida. Pois não o deves ter feito, até porque te ias assustar com a resposta: NADA. Ainda quis falar contigo para te explicar porque é que não te queria ver mais, mas no teu dia tão preenchido e atarefado a não fazer nada, não deu. Olha então eu é que não faço mais nada. Livro-me de ti assim, pode ser?! Não me dirijas mais a palavra, não me dirijas mais o olhar. Não quero saber nada de ti, não serves para nada. És um completo fosso ambulante, que cava a minha sepultura. Não quero saber de nada de ti, percebes? Foge de mim se for preciso, muda de rua para não te cruzares comigo, porque se por acidente chocas comigo, eu não sei o que acontecerá. Provavelmente, faço os disparates que sempre quis fazer e só não fiz para não te perder de vez. Mas agora chega. Quero distância. E se alguma vez na vida voltar a sentir mais alguma coisa por ti do que a indiferença que sinto agora, só pode ser pena mesmo, da tua triste pessoa. Afasta-te mesmo, já disse. Não quero pisar sequer o chão imundo que tu pisas, nem estar debaixo do mesmo tecto que tu. As palavras tornam-se completamente ridículas comparadas com a dimensão do nojo que sinto de ti. Que pena, diriam que sempre me fizeste tão bem, que andava sempre tão radiante. Que enjoo que me deu agora. Não te quero ver mais, percebido? E por favor, não me venhas com lamechices e coisinhas queridas, que não resulta. Para tua informação, eu nem sou gelo por dentro para me derreter com as tuas parvoíces, sou pedra mesmo. Vai dar uma curva, e não me apareças mais, nem em sonhos. Nem sei porque tanta gente te quer, sentimento estúpido. Pfff…o Amor! Desaparece-me da frente.

4 comentários:

code disse...

hmm...

percebo-te, por isso sei que não acreditas nisso. não é preciso querer, como não é preciso tentar atacá-lo. no fundo são só tentativas e ambiguidades, estúpidas como qualquer coisa desta vida.

a vida (e a "estupidez") é cíclica, e isso sim, é estúpido, ou não... :s

No fim, são só tentativas e ambiguidades, um jogo de sorte que nunca faz sentido. Vivemos e deixamos viver da maneira que quisermos, o que quer que isso seja.

Abraço,
André.

code disse...

se tens a certeza do que queres, mais tarde ou mais cedo terás de tomar uma posição.

nada é pior do que não se saber ao certo em que situação estamos alimentando (e vivendo) uma esperança que muitas vezes nós próprios já sabemos que não existe.

Coragem! ;)
Abraço,
André.

Anônimo disse...

isso dizes tu agora...até o encontrares de novo ao virar de uma esquina antiga das ruas do Porto e te deixares perder nos braços de alguém novo.

o amor não te procura.
simplesmente acontece.
beijo da mana filosófica

Mrs_Noris disse...

Dá-lhe! :)