Não é por ti é por mim.
é por tudo que me acontece
e em fios de ar desvanece.
Sem explicação.
Eu não existi contigo,
tu não exististe comigo.
Palavras para quê?
Estou maioritariamente exausta
das repetições desta historia.
Não é por ti é por mim
e por tudo ser um gigante dejá vu.
Mudam-se pequenos pormenores
e tudo cai no mesmo lugar.
Não sou capaz de compreender
o processo em si
esse pelo qual me deixo ir
me permito começar a sentir,
e depois tudo pára.
Silencio.
O Silencio mais profundo.
Como se nunca tivesse sido real.
Percebo que não sei nada.
Não sei como devo lidar,
se posso sequer chorar.
Existe o nó na garganta,
diariamente excruciante,
no entanto, nada.
Não é por ti, é por mim.
A dor está a arranhar,
e nem sequer me sinto
com o direito de chorar,
ou falar, ou gritar.
É triste não perceber o processo.
Entre a hora de gostar
e a hora de largar, passaram 2 segundos.
Não percebo o processo.
Reformulando para ti,
entre a hora de gostar de gostar,
e a hora de largar, foi uma eternidade.
Não percebo como as coisas se perdem.
Estou exausta.
Estou vazia.
Um comentário:
sempre com esta escrita fantástica, sempre com esta maneira sublime de escrever emoções.
é bom saber que mesmo vazia continuas a escrever com a imensidão da Mafalda. :)
obrigado pelo comentário e obrigado por partilhares mais um post.
forte abraço,
André.
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